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Na Fase 1 deste projeto, foi observada a digestão anaeróbia e produção de biogás em escala laboratorial, a partir de um resíduo da indústria de papel e celulose (Finos de Papel e Celulose - FPC) constituído de fibras de celulose degradada. Este resíduo, cedido pela Cia Suzano de Papel e Celulose, é atualmente tratado aerobiamente em tanques juntamente com o esgoto da planta da companhia e em seguida desaguado. Para os experimentos em laboratório, o FPC pré e pós-desague foram utilizados em diferentes proporções para avaliar o efeito desta mistura na quantidade e qualidade do biogás. Foi possível observar que uma condição ótima para produção anaeróbia de biogás e remoção de DQO dos resíduos da indústria de papel e celulose inclui a adição de cama de frango, como fonte nitrogênio e possivelmente de outros microrganismos, resultando em um aumento significativo na produção de biogás a partir do FPC, comparado com outros tratamentos testados. Além disso, foi possível avaliar a comunidade microbiana associada às diferentes fases da produção de biogás, sendo os gêneros de arqueias Methanosarcina e Methanobacterium dominantes nas amostras. Portanto, considerando que o substrato utilizado apresenta um estado semi-sólido, ou seja, rico em partículas sólidas que constituem resíduos dos processos de fabricação de papel e celulose que não são reaproveitados, a atual fase do projeto propõe uma maneira de reaproveitar este material para a produção de energia renovável (biogás) em escala piloto. Para isso, a produção e quantificação do biogás produzido depende do desenvolvimento de um biodigestor, o qual permitirá que o biogás produzido na fase inferior extravase para a parte superior do biodigestor onde pode ser coletado. Espera-se também que os resultados do presente projeto demonstrem de forma eficiente a redução da DQO do FPC, e melhora na relação carbono/nitrogênio deste resíduo biodigerido, permitindo assim que seja utilizado como biofertilizante na cultura do eucalipto. Para isso, espera-se que a aplicação do resíduo no solo promova o crescimento de mudas em casa de vegetação e plantas de eucaliptos em condições de campo. Deixando o resíduo de ser, assim, um passivo da empresa para se tornar um produto de alto valor agregado, além de reduzir os efeitos danosos ao ambiente. (AU)
Na Fase 1 deste projeto, foi observada a digestão anaeróbia e produção de biogás em escala laboratorial, a partir de um resíduo da indústria de papel e celulose (Finos de Papel e Celulose - FPC) constituído de fibras de celulose degradada. Este resíduo, cedido pela Cia Suzano de Papel e Celulose, é atualmente tratado aerobiamente em tanques juntamente com o esgoto da planta da companhia e em seguida desaguado. Para os experimentos em laboratório, o FPC pré e pós-desague foram utilizados em diferentes proporções para avaliar o efeito desta mistura na quantidade e qualidade do biogás. Foi possível observar que uma condição ótima para produção anaeróbia de biogás e remoção de DQO dos resíduos da indústria de papel e celulose inclui a adição de cama de frango, como fonte nitrogênio e possivelmente de outros microrganismos, resultando em um aumento significativo na produção de biogás a partir do FPC, comparado com outros tratamentos testados. Além disso, foi possível avaliar a comunidade microbiana associada às diferentes fases da produção de biogás, sendo os gêneros de arqueias Methanosarcina e Methanobacterium dominantes nas amostras. Portanto, considerando que o substrato utilizado apresenta um estado semi-sólido, ou seja, rico em partículas sólidas que constituem resíduos dos processos de fabricação de papel e celulose que não são reaproveitados, a atual fase do projeto propõe uma maneira de reaproveitar este material para a produção de energia renovável (biogás) em escala piloto. Para isso, a produção e quantificação do biogás produzido depende do desenvolvimento de um biodigestor, o qual permitirá que o biogás produzido na fase inferior extravase para a parte superior do biodigestor onde pode ser coletado. Espera-se também que os resultados do presente projeto demonstrem de forma eficiente a redução da DQO do FPC, e melhora na relação carbono/nitrogênio deste resíduo biodigerido, permitindo assim que seja utilizado como biofertilizante na cultura do eucalipto. Para isso, espera-se que a aplicação do resíduo no solo promova o crescimento de mudas em casa de vegetação e plantas de eucaliptos em condições de campo. Deixando o resíduo de ser, assim, um passivo da empresa para se tornar um produto de alto valor agregado, além de reduzir os efeitos danosos ao ambiente.
Na fase 1 deste projeto, foi observada a digestão anaeróbia e produção de biogás em escala laboratorial, a partir de um resíduo da indústria de papel e celulose (Finos de Papel e Celulose - FPC) constituído de fibras de celulose degradada. Este resíduo, cedido pela Cia Suzano de Papel e Celulose, é atualmente tratado aerobiamente em tanques juntamente com o esgoto da planta da companhia e em seguida desaguado. Para os experimentos em laboratório, o FPC pré e pós-desague foram utilizados em diferentes proporções para avaliar o efeito desta mistura na quantidade e qualidade do biogás. Foi possível observar que uma condição ótima para produção anaeróbia de biogás e remoção de DQO dos resíduos da indústria de papel e celulose inclui a adição de cama de frango, como fonte nitrogênio e possivelmente de outros microrganismos, resultando em um aumento significativo na produção de biogás a partir do FPC, comparado com outros tratamentos testados. Além disso, foi possível avaliar a comunidade microbiana associada às diferentes fases da produção de biogás, sendo os gêneros de arqueias Methanosarcina e Methanobacterium dominantes nas amostras. Portanto, considerando que o substrato utilizado apresenta um estado semi-sólido, ou seja, rico em partículas sólidas que constituem resíduos dos processos de fabricação de papel e celulose que não são reaproveitados, a atual fase do projeto propõe uma maneira de reaproveitar este material para a produção de energia renovável (biogás) em escala piloto. Para isso, a produção e quantificação do biogás produzido depende do desenvolvimento de um biodigestor, o qual permitirá que o biogás produzido na fase inferior extravase para a parte superior do biodigestor onde pode ser coletado. Espera-se também que os resultados do presente projeto demonstrem de forma eficiente a redução da DQO do FPC, e melhora na relação carbono/nitrogênio deste resíduo biodigerido, permitindo assim que seja utilizado como biofertilizante na cultura do eucalipto. Para isso, espera-se que a aplicação do resíduo no solo promova o crescimento de mudas em casa de vegetação e plantas de eucaliptos em condições de campo. Deixando o resíduo de ser, assim, um passivo da empresa para se tornar um produto de alto valor agregado, além de reduzir os efeitos danosos ao ambiente. (AU)